segunda-feira, 12 de maio de 2008

A menina que roubava livros


Enfim, terminei de ler a história da roubadora de livros.
Terminei semana passada... e após muitas lágrimas, tristezas e alegrias, fechei o livro e o depositei junto a outros (mentira, porque minha irmã retirou de lá e já se encontra a caminho de Deutschland).
Leve e suave como a alma da personagem principal, o livro nos leva diretamente, e sem escalas, a Alemanha nazista da década de 1940. E quem conta a história é nada mais que a Dona Morte.
Abaixo, trecho que roubei do livro (assim como Liesel fazia...):

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Como se dá a alguém um pedaço de céu?
No fim de fevereiro, ela [a roubadora] parou na Rua Munique e observou uma nuvem gigantesca aproximar-se por sobre as colinas, como um monstro branco. Escalou as montanhas. O sol foi eclipsado e, em lugar dele, uma fera branca de coração cinzento vigiou a cidade.
— Olhe só para aquilo! — disse ela ao pai.
Hans inclinou a cabeça e declarou o que lhe pareceu óbvio.
— Você devia dá-la ao Max, Liesel. Veja se consegue deixá-la na mesa de cabeceira, como todas as outras coisas.
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