terça-feira, 24 de julho de 2007

Procura-se inspiração!


To sem inspiração ultimamente!
Em férias (só da aula), passo as noites acompanhando os Jogos Panamericanos, dormindo mais cedo.
Faço planos de sair, chacoalhar o esqueleto, mas, que nada!, o negócio é mesmo chegar do trabalho, fazer pipoca, pegar uma coberta, sentar no sofá e ver televisão, levantando só para necessidades especiais (e urgentes ¬¬).
Sei que deveria aproveitar esse tempo vago para fazer o que não tenho tempo de fazer em época de aula.
Sei disso...
Meu quarto continua uma bagunça.
Minha vida, também.
Maaaas, tudo vai bem, obrigada [=D]
A vida é uma beleza e se não vale a pena ficar em casa nas férias, vale menos ainda ficar não fazendo nada.
E eu, eu tô fazendo sim: tô matando o tempo.
.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Respostas


Para as respostas que eu ainda espero... (e também, porque adoro essa música).


Bem mais que o tempo que nós perdemos
Ficou pra trás também o que nos juntou
Ainda lembro que eu estava lendo
Só pra saber o que você achou
Dos versos que eu fiz
Ainda espero resposta
Desfaz o vento o que há por dentro
Desse lugar que ninguém mais pisou
Você está vendo o que está acontecendo
Nesse caderno sei que ainda estão
Os versos seus tão meus que peço
Nos versos meus tão seus
Que esperem, que os aceite

Em paz, eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais eu fico onde estou
Prefiro continuar distante
Bem mais que o tempo que nós perdemos
Ficou pra trás também o que nos juntou
Ainda lembro que eu estava lendo
Só pra saber o que você achou
Dos versos seus tão meus que peço
Nos versos meus tão seus
Que esperem, que os aceite


Em paz, eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais, eu fico onde estou
Prefiro continuar distante

[Resposta - Skank]
.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Bons tempos


“Fui criado com princípios morais comuns.
Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade… Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.

Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?

Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER”. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã! E definitivamente bela, como cada amanhecer.

Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser “gente”. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?… Precisamos tentar… Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”.
Arnaldo Jabor
.

Uhmm =/


Eeeita gripe danada que não vai embora!
Que dói a cabeça da gente...
O nariz também dói...
Dói a garganta...
Dói a língua...
O cabelo dói...
Dói o corpo todo...
... e a alma (às vezes).

segunda-feira, 9 de julho de 2007

No limite

Excelente filme!
E me surpreendi ao perceber o quão natural pode ser uma ofensa.
Ou melhor, o quão natural pode ser praticado uma ofensa.
Num gento, num olhar, numa palavra, num "sem querer".
Até mesmo quem enfrenta o preconceito, o comete.
O filme realmente dá um soco no estômago de todos.
Atores brilhantes, roteiro incrível e a história... melhor ainda.
Categoria: obra prima!

.

Poliglota