segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Nascido em um dia azul

Ser gremista não é padecer no paraíso, como talvez seja quem torce pelo São Paulo ou Chelsea.
Ser gremista é perder um título tido como certo. Mas é saber que, acima de tudo, se fez muito mais que o esperado.
Ser gremista é ter certeza de que nada é certo.
É acreditar no impossível quando outros riem dessas possibilidades.
Ser gremista é, talvez, muitas coisas ruins. É ser prepotente, arrogante, chato.
Mas, ser gremista é ser percistente, impaciente, brigador e briguento. É ter o sangue quente, vergonha na cara, raça. É saber reconhecer o mérito do adversário (ou talvez, nem sempre) e identificar seus erros.

Somos vice-campeões brasileiros.
Ok ok, os "primeiros perdedores", como diz a velha piada de quem ficou beeem longe do quinto lugar. Mas somos vice de cabeça erguida. De peito aberto esperando a Libertadores 2009.

Ser gremista é ser imortal.
E ser imortal não significa que nunca se perde. Mas sim, que nunca se desiste.

"Nós como bons torcedores/ Sem hesitarmos se quer/ Aplaudiremos o Grêmio/ Aonde o Grêmio estiver."